UNIDAS Conecta discute desafios e estratégias no manejo de infecções em TMO

Evento reuniu especialistas e operadoras para debater práticas clínicas, impacto econômico e ferramentas de apoio à decisão

Em 1º de julho (terça-feira), a UNIDAS-DF promoveu mais uma edição do UNIDAS Conecta – Rodada Técnico-Científica, desta vez com o tema “Infecções em TMO: Desafios Contemporâneos e Estratégias de Manejo”. Realizado em formato virtual, o encontro reuniu 39 profissionais das áreas técnicas e de regulação das operadoras filiadas, em um espaço de atualização científica e troca de experiências sobre um tema de alta complexidade clínica e impacto econômico.

A palestra foi conduzida por Jaime Luis Lopes Rocha, médico infectologista e responsável técnico pelo Laboratório da Unimed Curitiba, nas áreas de vacinas e diagnósticos. Reconhecido por sua atuação em comitês e sociedades científicas no Brasil e no exterior, o especialista compartilhou sua vivência prática e destacou os principais desafios relacionados às infecções fúngicas invasivas, cada vez mais frequentes em pacientes imunossuprimidos.

Jaime enfatizou a importância de diagnósticos rápidos e precisos, além do uso racional de recursos. “A auditoria está migrando cada vez mais de uma lógica administrativa para uma lógica de busca por oportunidades e soluções conjuntas”, afirmou.

A programação também contou com a participação de Leonardo Daniel Mendes, gerente de acesso da Knight Therapeutics, que apresentou uma ferramenta inovadora: uma calculadora de custo-efetividade personalizada para o tratamento de infecções fúngicas. Segundo ele, a proposta é tornar possível a comparação entre estratégias terapêuticas com base em dados reais das operadoras. “Com essa calculadora, conseguimos inserir todos os custos envolvidos, desde o valor do medicamento até a diária hospitalar, exames e monitoramento, e comparar diferentes abordagens terapêuticas”, explicou.

A iniciativa permite uma análise mais realista da jornada do paciente, decisões clínicas e econômicas mais sustentáveis.

Para finalizar o encontro, Almira Cristina Mota Morais, Diretora Técnica da UNIDAS-DF, trouxe a perspectiva das operadoras e reforçou a importância do uso de indicadores práticos para avaliar o custo-efetividade dessas estratégias. Ela também abordou as dificuldades enfrentadas pelas autogestões na implementação de ferramentas como o DRG (Diagnosis Related Groups). “O profissional assistente precisa também comprar essa ideia. Esse é um dos desafios enquanto autogestão”, afirmou.

O evento reforça o compromisso da UNIDAS-DF em fomentar o conhecimento técnico-científico entre suas filiadas, sempre com foco na qualificação da assistência, no uso inteligente de recursos e na sustentabilidade do sistema de saúde suplementar.